Archive for dezembro 12, 2011

Dólar instável afeta as viagens de final de ano e férias em todo o país

A crise internacional está levando muita incerteza aos mercados. Neste cenário, os investidores fogem do risco e correm para comprar dólar. O resultado é que nos últimos meses, o preço da moeda norte-americana disparou e bateu a casa dos R$ 1,80.

Na última semana, a moeda norte-americana fechou com alta de 0,98%. Quem programou viagem para o exterior pensando em aproveitar o câmbio favorável que prevaleceu durante boa parte do ano, levou um susto.

É o caso da estudante Elisa Magaldi, que desembarcou no Reino Unido no final de outubro. Ela definiu que viajaria em julho, mas deixou para comprar moeda bem próximo à data do embarque e viu o preço do dólar disparar e levar junto a libra. O aumento na cotação foi de 12% no período. “Me dei muito mal. Quando comecei a pesquisar a viagem, em julho, (a libra) estava R$ 2,75, quando comprei (em outubro) estava R$ 3,10.

A economista da Fundação Getúlio Vargas, Virene Matesco explica que o momento é de volatilidade em todo o mundo devido à crise econômica pela qual passam Europa e Estados Unidos. Segundo ela, o preço do dólar tende a oscilar muito, embora a trajetória no médio prazo indique viés de baixa.

A publicitária Mariana Veronez programou a viagem de férias de dez dias a Nova Iorque, nos Estados Unidos, há dois meses, no entanto, também deixou para comprar o dólar apenas esta semana. Ela conta que não imaginava que o dólar se valorizaria ainda mais no período. “Não comprei na época porque (o câmbio) estava muito instável. Eu estava esperando para ver se baixava mais. Eu pensei que iria subir mais, então revolvi comprar essa semana”, disse Mariana.

No entanto, a cotação da moeda norte-americana entre outubro e dezembro aumentou, ao contrário do que imaginava a publicitária. Há dois meses, o dólar estava custando R$ 1,76.

As duas viajantes optaram por não comprar dólar em grandes quantidades. Mas a estratégia usada por cada uma foi bem diferente. Elisa optou por adquirir o cartão pré-pago, em que o cliente adquire a quantidade que desejar da moeda na cotação do dia e pode fazer saques em dinheiro, recargas e o saldo jamais expira.

Segundo o economista da Universidade Federal Fluminense (UFF) Cláudio Considera, usando o cartão, o consumidor foge do imposto e da incerteza do cartão de crédito. “Ele (o cartão pré-pago) é a melhor opção porque não possui taxa de administração e é mais controlado”.

Já Mariana levará consigo o cartão pré-pago, mas pretende usá-lo apenas em caso de emergência. A decisão da publicitária é usar o cartão de crédito, que, segundo ela, permite saques direto nos caixas eletrônicos até o valor do limite de crédito.

No entanto, o presidente do Instituto DSOP de Educação Financeira e autor do livro Terapia Financeira, Reinaldo Domingos, alerta que o cartão de crédito deve ser evitado devido à incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que foi elevado de 2,38% para 6,38% este ano pelo governo.

“Sacar o limite do cartão é uma loucura. Ela vai pagar o IOF. O conselho é fugir do cartão de crédito. Ela estará gastando além do que precisava. Além disso, ela vai pagar o câmbio do dia. E pode ser que o dólar suba ainda mais, se aproximando de R$ 2”, alertou Domingos.

Conselhos – Para evitar que o sonho da viagem ao exterior se torne um pesadelo, algumas dicas podem ser preciosas. O educador financeiro Reinaldo Domingos diz que o planejamento é fundamental para evitar prejuízos.

“O ideal é que as famílias planejem o que vão fazer nesse período do ano com grande antecedência, assim os impactos desses valores são menores. Entretanto, as pessoas, em sua maioria, ainda não são organizadas financeiramente para realizarem seus sonhos”.

Segundo Domingos, quem vai viajar precisa ter uma reserva para garantir que a viagem seja tranquila. “É necessário que o viajante faça uma reserva entre 30% e 50% do valor que ele imagina que gastará”.

Outra dica dada pelo educador é pesquisar muito em busca de descontos e preços menores. “Alternativas ótimas e baratas podem ser encontradas, mas é necessário disposição e um pouco de suor. Se for de avião use as vantagens existentes como milhagem”.

Uma preocupação que os viajantes precisam ter é com os telefones celulares.

As ligações recebidas são pagas pelo viajante e podem ser cobradas considerando o dólar no período. Os hotéis também costumam cobrar taxas adicionais para chamadas internacionais. Assim, para Domingos, o cartão telefônico pode ser a melhor opção. “Aconselho que alugue um rádio, caso seja necessário falar muito. Ou então compre um cartão. Usar o celular no exterior é queimar dinheiro”.

Fonte: http://jornal.ofluminense.com.br

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Veja como evitar o juros do cheque especial, que teve a maior taxa desde 2005

A taxa de juros do cheque especial subiu para 8,41% ao mês (163,53% ao ano) em novembro, atingindo o maior patamar desde fevereiro de 2005, de acordo com dados da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). No mês anterior, a taxa de juros do cheque especial havia sido de 8,21% ao mês (157,76% ao ano).

Para o educador financeiro, Reinaldo Domingos, presidente do Instituto DSOP de Educação Financeira, o dado é mais assustador do que se avalia. “A grande maioria dos correntistas do Brasil já recorreu ao menos uma vez ao cheque especial. Mas usar essa linha de crédito sem conhecer em detalhes o funcionamento do sistema, é uma das faces do comportamento de risco financeiro mais comum na cultura de endividamento”, explica.

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Jogos podem ajudar na educação financeira

Os pinos e os dados que os jogadores usam são de plástico. O dinheiro, ainda que de mentira, também. Jogos clássicos de tabuleiro que reproduzem situações financeiras do cotidiano e acompanham a infância dos brasileiros há várias gerações, como Banco Imobiliário e Jogo da Vida, se adaptaram aos novos tempos e adotaram o meio de pagamento que vem sendo usado por um número cada vez maior de consumidores: o cartão, seja de crédito ou de débito.

Independentemente do formato usado para comprar, vender e receber salários, esses jogos dividem a opinião de especialistas em educação infantil e em finanças. Para Maria Márcia Malavasi, coordenadora do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), se houver orientação por parte de pais e professores, os jogos podem ser úteis para a orientação financeira.

— Quando usados por pessoas responsáveis, os jogos são bem-vindos. O que não se pode é incentivar a exploração do outro — diz.

Respeito ao dinheiro

O educador financeiro Reinaldo Domingos condena o fato de o Jogo da Vida permitir que o participante fique no vermelho:

— O jogo pode levar a criança a entender que isso é normal e criar um hábito de pedir dinheiro emprestado.

Mudança de regra para ensinar

Para evitar que a criança entenda o endividamento como algo normal, Maria Márcia Malavasi sugere uma mudança na regra, para educar.

— Pode-se estabelecer um limite para o jogador entrar no vermelho, eliminando quem ficar devendo — sugere.

O psicólogo Luís Antônio Monteiro, coordenador pedagógico nacional de Psicologia da Universidade Estácio de Sá, apoia a adaptação dos jogos de tabuleiro aos novos tempos:

— Os jovens vão aprendendo como funcionam os cartões.

Ainda segundo ele, esses brinquedos abrem a oportunidade de discutir sobre o dinheiro. Quanto ao endividamento, ele avalia que ficar no vermelho no jogo não traz consequências graves para o futuro.

— Aos poucos, a criança vai percebendo que não se pode ganhar o jogo acumulando dívidas — comenta.

O psicólogo entende que a versão com cartões de crédito é mais adequada para quem tem mais de 12 anos, porque, a partir dessa idade, já se desenvolve um pensamento mais abstrato, que facilita a compreensão das transações feitas com cartões.

— Para os mais novos, a versão com cédulas é mais apropriada — afirma.

Fonte: Extra Globo

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Palestra gratuita ensina como iniciar 2012 sem dívidas!

Se você é um destes milhões de brasileiros que está totalmente endividado, usando o limite do cartão e do cheque especial para cobrir dívidas e não sabe como resolver seus problemas financeiros?

Assista a palestra gratuita ”Preparando-se para uma vida sem Dívidas”, que ensina você como iniciar 2012 sem dívidas, no dia 13 de dezembro.

Confira abaixo apenas alguns dos temas que serão abordados na palestra:

– Equilibrar ganhos;
– Gastos para honrar compromissos financeiros no fim de 2011 para iniciar 2012 no azul;
– realizar sonhos;
– ter uma aposentadoria feliz, recebendo os valores que possui pelo INSS.

A palestra gratuita sobre ”Preparando-se para uma vida sem Dívidas” acontecerá na sede da DSOP de Educação Financeira, dia 13 de dezembro, terça-feira, a partir das 9 horas da manhã, na Avenida Paulista, 726, conjunto 1205.

Não perca esta oportunidade! Vagas limitadas! Faça sua inscrição pelo telefone (11) 3177-7800 ou também, pelo e-mail dividas@dsop.com.br

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Inadimplência do consumidor no mercado varejista teve alta de 9,46% em novembro

Dados apresentados na última sexta-feira, dia 9, pela CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) apontam que inadimplência do consumidor no mercado varejista teve alta de 9,46% em novembro, em relação ao mesmo mês de 2010. É a décima elevação seguida nesse tipo de comparação. Em relação a outubro deste ano, no entanto, a inadimplência caiu 12,11% em novembro.

Mas o que fazer para reverter essa situação?

Para o educador financeiro, Reinaldo Domingos, autor do livro Livre-se das Dívidas (Editora DSOP), é importante criar uma estratégia para sair das dívidas: “A primeira preocupação das pessoas deve ser com as dívidas de juros maiores, como no cheque especial ou no cartão de crédito. O contribuinte também deve ter em mente que é hora de combater as causas das dívidas e não o efeito, e isso só de faz com educação financeira”.

10 mandamentos para quem não quer se endividar nunca mais.

01. Fazer o diagnóstico financeiro anualmente;
02. Ter no mínimo três sonhos (curto, médio e longo prazos);
03. Elaborar um Orçamento Financeiro DSOP mensal;
04. Poupar mensalmente parte do que ganha para os sonhos;
05. Gastar menos do que ganha;
06. Ter limites de cartão de crédito inferiores a seus rendimentos;
07. Não usar cheque especial, se possível não ter;
08. Manter reservas para situações emergenciais;
09. Distinguir o que é essencial do supérfluo;
10. Comprar sempre à vista e com desconto.

Fonte – Livro: Livre-se das Dívidas (Editora DSOP) – Autor: Reinaldo Domingos

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